domingo, 29 de junho de 2008

A Mãe Bengala.

Algumas pessoas vão achar muito estranho escrever sobre isso, mas outras tantas vão compreender o que significa ter uma “Mãe Bengala”. Alguns ficaram um tantinho escandalizados, afinal ser mãe é uma coisa sagrada! Tem até dia para elas. Outros dirão “o que é isso?” Ou nas palavras da própria “bengala”: “Nem parece que é uma pessoa religiosa!” Já escutei tantas vezes essa frase que bate uma revolta e dá vontade de ser tudo o que vai contra essa “religiosidade”, dá vontade de sair chutando, gritando, batendo, espancando. Calma aí! Não é nela claro! Afinal é sagrado, não se bate em mãe nem mesmo com uma bengala.
Vocês devem estar se perguntando, mas ter uma bengala não é uma coisa boa?
Bom vamos ao conceito de “bengala”: A bengala normalmente é utilizada para dar apoio aos mais idosos. Ah! Então a ser mãe bengala é legal! Na realidade não é bem assim.
Agora vamos ao meu conceito de “mãe bengala”:
Se você pensou que a “mãe bengala” fosse “a” bengala se enganou, a “mãe bengala” não é a bengala e sim o velhinho.
E adivinha só quem é a bengala?
Ah, vai dizer que não sabe?
VOCÊ!
Não entendeu? Eu explico!
Imagina andar com um velhinho apoiando em você o dia inteiro. E se o velhinho for gordinho então.
Assim é a vida para quem tem uma mãe bengala. Até você conseguir desenvolver um equilíbrio para sustentar todo o peso do velhinho. E pedir muito para que o velhinho em um acesso de raiva não espanque alguém e quebre “você bengala” ao meio. Mas você pensa, mas se ele quebrar a bengala como vai ficar? Não se preocupe uma boa “mãe bengala” sempre arruma outra bengala para se apoiar.

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