domingo, 29 de junho de 2008

O Alho Nosso de Cada Dia.

Todos nós conhecemos uma figura literária muito usada em um bom romance de terror: O Vampiro! Isso mesmo, Vampiro. Muitos acreditam que ele só exista em filmes e livros, mas hoje em dia é uma figura muito comum em nosso dia a dia. Mas como? Como posso acreditar que um ser que suga o sangue de sua vítima, muitas vezes até a morte ou até torná-la um igual, possa existir nos dias de hoje em pleno século 21? Simples! Você primeiro precisar saber que o bom vampiro moderno não vive mais de sangue. E sim de energia. Isso mesmo. Quantas vezes você sente que estar com uma pessoa é tão ou mais cansativo do que uma dura jornada de trabalho? Quantas vezes você sai de uma simples conversa, como se tivesse carregado uns cinqüenta kilos de cimento? Bom, se você já se encontrou em ao menos uma dessas situações, parabéns, você foi atacado por um moderníssimo vampiro. Pois é, hoje em dia encontramos em nosso dia a dia muitos vampiros, muitos deles nem ao menos sabem que são vampiros.
Conversam, vivem, trabalham, estudam, tudo normalmente, mas é em uma simples conversinha, em um simples momento que o “vampirismo” se manifesta. Você já conversou com uma pessoa e que as desgraças dela são sempre maiores que a seca do nordeste, o tsunami ou até mesmo que o 11 de Setembro? Então você realmente conhece um vampiro. O vampiro não se limita a lamentar um problema como uma situação corriqueira, e que pode ter final feliz. NÃO! O vampiro transforma seus problemas em fatos dignos de uma boa catástrofe natural e que provavelmente vai ocorrer mais de uma centena de vezes nos próximos minutos, em que vocês estiverem conversando. O vampiro retira de você toda a sua crença de que tudo pode dar certo, ele transforma sua esperança em energia para sua sobrevivência e faz de você um alimento nutritivo. E muito cuidado! Você pode se contaminar, pois nem sempre o vampiro quer só a seu “sangue”. Na maioria das vezes ele quer mesmo é alguém para ser igual. Alguém com quem ele irá debulhar todas as suas lamentações e ouvirá lamentações iguais ou piores que as suas, então juntos eles transformaram o mundo em um lugar sombrio e deserto. Ufa! E como vencer toda essa “vampirização”? Como deixar de conviver com o vampiro que pode ser minha mãe, minha irmã, minha amiga, meu sogro? Pois, você sabe, por mais otimista que você possa ser, um bom vampiro pode acabar com toda essa alegria, ainda mais se o vampiro estiver tão perto, no seio familiar, no trabalho, no círculo de amizades. O jeito então para todo esse “vampirismo” é adotar um comportamento simples o consumo do alho nosso de todo dia. Mas não é o alho que compramos na feira ou no mercado, pois ele infelizmente não funciona com o vampiro moderno. O que funciona é manter o pensamento aberto e o coração tranqüilo, pensando sempre que tudo pode e deve ser melhor, do que foi ou é. E se possível manter certa distancia também funciona muito bem. Pois o contato muito próximo torna o poder do vampiro quase fatal.
Então vamos lá! Todo mundo consumindo bastante alho!
E viva o pensamento FELIZ!

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